Nessa sombra de casa
Os vultos percorrem os cantos
Cada qual com seu manto
Pra escurecer o dia.
Espiam pelas frestas
das janelas entreabertas.
Encarapuçados - carrascos de almas
De prontidão para nos levar
Desfazem fechaduras
Infiltram-se no piso
Empesteando cada vão
entre os tacos levantados
Umedecem as paredes
Exalando um hålito frio
Por fim, acomodam-se em nossas camas
e dormem um sono
sem hora de ir embora.
As casas e os fantasmas que as habitam estão sempre presentes em nós.
ReplyDeleteBela postagem.
bjs
Adorei !!!!!
ReplyDeleteMe encantei !!!!!
Voltarei sempre!!!!
Bjinhos !!!!
Obrigada! Volte mesmo e seja sempre bem vinda!
ReplyDeleteEu adooooro, poesia! Esto até começando um blog:
ReplyDeletehttp://psixani.blogspot.com/
Se puder me dar uma forcinha, toda sugestão ou mesmo crítica será sempre bem recebida! Beijos!
Ruas sombrias, esperando as caricias do sol num doce amanhecer...
ReplyDeleteBeijos,
AL